Teologia Sistemática - A. H. Strong

Não é assim em relação àquele que o Novo Testamento chama de Satanás ou diabo. Essa
é uma figura que engana, espreita, seduz, acusa e destrói — uma figura de tal poder e
vontade que os escritores do Novo Testamento com má vontade o chamam de “o maioral
dos demônios” (Mt 12.24), ou mesmo “o deus deste século” (2Co 4.4; cf. Jo 12.31,
príncipe [do mundo]).

Não obstante, Satanás não é páreo para Jesus Cristo, o exorcista, o destruidor do destruidor, o que reprova, despoja e intimida a Satanás.

Satanás não pode também separar e ferir aqueles que fielmente se apegam a Cristo. Satanás pode tentar, mas não pode coagir. Satanás pode acusar, mas não pode condenar. Satanás pode abordar, mas
não pode destruir — ou, de qualquer modo, não pode destruir aqueles que se revestem
“de toda a armadura de Deus” (Ef 6.11).

Uma convicção central no Novo Testamento é que o diabo nada ganha que não lhe tenhamos dado. Satanás seduz apenas aqueles que se colocam no mercado da sedução. Satanás engana apenas os que se enganam.




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